A pergunta é
clara, porém se torna complexa, pois não é quem
procuramos ser, e sim quem somos. Somos seres racionais, porém
agimos por vezes como se fossemos irracionais. O que tem a ver isso
com nosso desempenho profissional? Tem muito, pois nosso desempenho
começa na aptidão que temos como pessoas comprometidas
com as outras e no dia-a-dia profissional isso se torna mais latente,
já que existem complexidades a serem vencidas, e se não
conseguimos vencê-las é por que nossa imperfeição
não nos deixa.
Veja
como somos: confundimos as coisas ou as palavras ditas, dizemos às
vezes que colega de serviço não tem a devida educação,
quando esses fazem algo desaprovador perante a coletividade. Mas, do
mesmo jeito que falamos que certo profissional faz algum serviço
errado porque ele não teve educação (educação
= conhecimento específico ou educação = maneira
adequada de se comportar) pode ser que nós mesmos não
tenhamos uma educação adequada. Segue o conceito de tal
expressão, educação é o ato de
desenvolvimento das faculdades psíquicas e morais do
indivíduo, pois como se vê, as duas coisas não
diferem, se complementam, mas é bom que se diga que existem
pessoas sem nenhum conhecimento de banca escolar na vida e possuem
educação no sentido amplo da palavra, pois respeitam a
individualidade alheia, e outras com anos de experiências nas
bancas escolares e que não respeitam os demais. A mesma coisa
se aplica à palavra sorte: dizemos que outros profissionais
conseguiram galgar um posto maior porque tiveram sorte, e por que não
dizer que eles foram competentes, que tiveram coragem, disposição
e vontade? Este seria o conceito de sorte para mim.
Também
isso pode vir a se relacionar à palavra cultura, pois cultura
é o ato de cultivar e vem do latim colare.
Diz-se do indivíduo que possui conhecimento sobre tudo que a
vida pode proporcionar a ele, conhecimento esse vindo com a labuta
diária. Então, como se pode constatar tanto no campo
profissional como na vida pessoal o que vale é o que
apreendemos não só nas salas de aula, mas também
os valores adquiridos ao longo de nossa existência, o ensino
acadêmico junto com esses valores faz com que nos tornemos
indivíduos conhecedores das nossas próprias limitações
e quando isso ocorre aparece nossa hombridade. E isso faz com que
sejamos realmente profissionais, altamente competentes, pois
reconhecer as limitações faz com que cresçamos
como pessoas. Este reconhecimento não pode ser sinônimo
de fraqueza e rastejar aos pés dos outros e sim o ato de
dizer: “sou um ser limitado, mas quero e posso aprender a ser
ilimitado, porque tenho paciência e determinação
o bastante para aprender com meus erros. Quero e posso aprender, se
alguém tiver disposição de me ensinar”.
Outros
erros cometidos por nós seja em nossa vida pessoal ou na nossa
vida laboral é pensarmos que os erros não são
meus, são só dos meus parceiros. Ás vezes é
meu sim, quando faço ouvidos moucos para o que a vida me diz.
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