quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Qual Profissional Desejo Ser?




A pergunta é clara, porém se torna complexa, pois não é quem procuramos ser, e sim quem somos. Somos seres racionais, porém agimos por vezes como se fossemos irracionais. O que tem a ver isso com nosso desempenho profissional? Tem muito, pois nosso desempenho começa na aptidão que temos como pessoas comprometidas com as outras e no dia-a-dia profissional isso se torna mais latente, já que existem complexidades a serem vencidas, e se não conseguimos vencê-las é por que nossa imperfeição não nos deixa.


Veja como somos: confundimos as coisas ou as palavras ditas, dizemos às vezes que colega de serviço não tem a devida educação, quando esses fazem algo desaprovador perante a coletividade. Mas, do mesmo jeito que falamos que certo profissional faz algum serviço errado porque ele não teve educação (educação = conhecimento específico ou educação = maneira adequada de se comportar) pode ser que nós mesmos não tenhamos uma educação adequada. Segue o conceito de tal expressão, educação é o ato de desenvolvimento das faculdades psíquicas e morais do indivíduo, pois como se vê, as duas coisas não diferem, se complementam, mas é bom que se diga que existem pessoas sem nenhum conhecimento de banca escolar na vida e possuem educação no sentido amplo da palavra, pois respeitam a individualidade alheia, e outras com anos de experiências nas bancas escolares e que não respeitam os demais. A mesma coisa se aplica à palavra sorte: dizemos que outros profissionais conseguiram galgar um posto maior porque tiveram sorte, e por que não dizer que eles foram competentes, que tiveram coragem, disposição e vontade? Este seria o conceito de sorte para mim.



Também isso pode vir a se relacionar à palavra cultura, pois cultura é o ato de cultivar e vem do latim colare. Diz-se do indivíduo que possui conhecimento sobre tudo que a vida pode proporcionar a ele, conhecimento esse vindo com a labuta diária. Então, como se pode constatar tanto no campo profissional como na vida pessoal o que vale é o que apreendemos não só nas salas de aula, mas também os valores adquiridos ao longo de nossa existência, o ensino acadêmico junto com esses valores faz com que nos tornemos indivíduos conhecedores das nossas próprias limitações e quando isso ocorre aparece nossa hombridade. E isso faz com que sejamos realmente profissionais, altamente competentes, pois reconhecer as limitações faz com que cresçamos como pessoas. Este reconhecimento não pode ser sinônimo de fraqueza e rastejar aos pés dos outros e sim o ato de dizer: “sou um ser limitado, mas quero e posso aprender a ser ilimitado, porque tenho paciência e determinação o bastante para aprender com meus erros. Quero e posso aprender, se alguém tiver disposição de me ensinar”.



Outros erros cometidos por nós seja em nossa vida pessoal ou na nossa vida laboral é pensarmos que os erros não são meus, são só dos meus parceiros. Ás vezes é meu sim, quando faço ouvidos moucos para o que a vida me diz.

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