O
conhecimento é empírico. O que antes vinha com a
visualização de um indivíduo nos afazeres dos
outros, hoje, só isto não funciona no campo
profissional, pois os serviços tidos de pouca capacidade
intelectual como os físicos-motores, os da construção
civil, os da área rural, alguns profissionais dos serviços
públicos como coletores de lixo, garis ou ainda profissionais
como taxistas, cozinheiros, camareiras de hotéis e pensões
de cidades turísticas e o turismo executivo, ou seja, esses
entre outros também agora tem que ter o conhecimento através
da educação escolar.
Isso
seria bom se nos países que estão em desenvolvimento
ainda que esse seja tardio. O acesso à informação
tornou-se mais presente, ainda que precariamente, pois muita coisa
tem que ser filtrada nestas.
Vejamos
agora algumas coisas que foram ditas pela imprensa: TV, Radio e
Internet
nestes dias e que é realidade, mas ainda que cruel,
verdadeira, pois o sistema educacional brasileiro nos tenros anos de
aprendizado das crianças, segundo o órgão
responsável, o MEC, está ruim em alguns estados e até
regrediu. Como podemos ser a sexta economia mundial se não
conseguimos alfabetizar nossas crianças e adolescentes já
que também estes não conseguiram notas consideráveis
nos testes aplicados?
No
Brasil das últimas duas décadas, esta informação
se tornou uma moeda muito mais acessível a qualquer um, mas
ainda assim ela encontra obstáculo, pois a Internet
decantada como universal e para todos, por diversos motivos ainda não
chegou a todos os brasileiros. Jornais e revistas nivelam por baixo
suas informações pensando que todos nós somos
incapazes de ter opinião própria, as programações
das emissoras de TV também são niveladas por baixo para
atender ao mercado. Por vezes a informação é
deturpada, assim como as informações dos rádios
hoje também se confundem com a da Internet.
Mas,
nesses dias o que se viu após a divulgação do
MEC foi um derrame de informação nos diversos meios de
comunicação já ditos e com comentários de
diversos especialistas na área e outros de áreas
diversas que foram unânimes em afirmar que se nosso país
realmente quiser crescer sustentavelmente isso só irá
ser possível com a educação.
Mas,
os nossos administradores públicos fingem que pensam nisso, e
só de quatro em quatro anos comentam em seus programas
televisivos e radiofônicos. Trágico, cômico. Fazem
falsas promessas de melhorar e nós fingimos que acreditamos e
o pior não é isso, neste faz de contas nosso país
criou uma nova classe de indivíduos conhecidos por analfabetos
funcionais e particularmente eu não sei o que é pior:
os analfabetos antigos que saiam nos dados estáticos de
décadas passadas ou os de hoje.
Não
adianta lamentar-se. Temos de arregaçar as mangas de nossas
camisas e mostrar a esses senhores que nós nos cansamos de
ouvi-los e vê-los tratando-nos como imbecis e incapazes de
absorver, o que é bom, aliás o que é ótimo,
pois é o que precisamos, é o que necessitamos,
queremos, podemos e teremos que obter já, pois passou da hora.
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