Por
Valeska Pires postado
em 14/03/2012 às 15h43
Danielle Winits e
Thiago Fragoso no musical "Xanadu" - Foto: AgNews
“Inquérito
sobre acidente durante o musical “Xanadu” - em
que Thiago
Fragoso fraturou
cinco costelas e Danielle
Winits machucou
a boca - foi concluído pela Polícia Civil do Rio
de Janeiro. Segundo a perícia houve falha técnica na
instalação e checagem dos equipamentos.

*
com informações da Agência Estado
Danielle
Winits e Thiago Fragoso despencaram de cabos de aço que os
sustentavam acima do público durante a peça
Portal
R7 | 31/01/2012 às 12h24
As
reportagens dos veículos de informações acima
relacionados dizem respeito ao acidente ocorrido no dia 28 de
Janeiro, a despeito disso vou tecer comentários sobre o
treinamento, capacitação e qualificação
de todos os profissionais envolvidos nesta ocorrência, veja
bem, “todos” os profissionais envolvidos no transcorrer do
fatídico evento, até por que o atores Danielle Winits,
Tiago Fragoso e algumas pessoas que foram assistir à peça
teatral foram acometidos deste acontecimento que poderia ter sido
mais grave do que realmente foi.
Ao
procurar via internet
alguma coisa sobre a empresa Set Cavaleira Fx, responsável
pela instalação dos cabos de aços, ou como disse
um de seus representantes legais, cabos modernos importados dos EUA
de Poliamida que nada mais é do que um polímero,
observei que a empresa tem qualificações, é
bastante conceituada no ramo do entretenimento, entretanto pelo que
procurei não consegui encontrar se a empresa tem em seu quadro
de funcionários, Engenheiro do Trabalho ou até mesmo
Técnico de Segurança do Trabalho.
É
importante salientar que até os profissionais citados acima
teriam que estar além de habilitados como são, também
capacitados e qualificados em montagem e desmontagem de estruturas
metálicas e manutenção, manuseio, transporte e
até mesmo dar alguns tipos de nós em cabo de aço
ou de poliamidas ou polipropileno, como preconiza as NRs e (NBRs), NR
12, Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos,
NR18, Construções e Meio Ambiente de Trabalho na
Indústria Da Construção, NR 34, Condições
e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
e Reparação Naval e NR 35, Serviços em Altura.
Segundo
um dos representantes da firma contratada para a realização
da peça, que declarou à Agência Estado, em
matéria reproduzida pelo portal UOL, “os cabos importados
usados tinham autonomia de peso de 500kg cada, foram usados
quatro cabos de aço, que davam uma autonomia de duas toneladas
e que eram independentes entre si.”
A
pergunta que se faz é a seguinte:
Foram feitos testes de peso dos atores envolvidos na peça teatral
e mais dos apetrechos que usavam na peça, umidade do teatro,
como foram acondicionados estes cabos antes do uso, como foi feito o
transporte destes cabos até o local, e antes do uso foi feito
teste de ruptura do cabo como preconiza as NRs?
Todos
podem observar na foto retirada do Portal R7, da Rede Record que a
atriz Danielle Winits está sentada em um cavalo cujo material
não se sabe o peso, até por que li em todas as matérias
feitas pelos veículos de informações que
registraram o fato na época, a única coisa que foi dita
de forma clara por esses veículos é que no teatro não
havia profissional de engenharia, e que a entidade de classe destes
profissionais o CREA, que é o Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro cobrou
explicações dos responsáveis pelo teatro. Nada
havia sobre os profissionais responsáveis pela montagem do
palco e do engenheiro responsável pelo teatro, na matéria
que o portal UOL reproduziu da Agência Estado. Vale lembrar que
o CREA é uma entidade classe que há em todas as
unidades federativas, o que foi abordado tem relação
com a unidade federativa do Rio de Janeiro.
Cabe
também aqui uma pergunta aos profissionais envolvidos na peça,
atores, autor e diretor, se sabiam que tais testes como foi dito
acima haviam sido realizados e também se teriam sido feitos
testes sobre a resistência dos cabos de aço e se foram
treinados e capacitados para ficarem suspensos no ar com pesos
adicionais?
Se
algum ator ou atriz no Brasil é treinado e capacitado quando
fazem trabalhos desse tipo? Outra coisa que preciso salientar é
que a empresa contratada, bem como, quem contratou são
solidários pelo evento trágico ocorrido dia 28 de
janeiro de 2012, pois, houve pessoas feridas além dos
profissionais envolvidos.
Como
constatou a pericia técnica houve falha técnica, e se
houve esta falha por que o contratante não se adiantou antes
do ocorrido e averiguou os contratados? E tendo feito isso, por que
não rompeu o vínculo contratual e não iniciou
uma pesquisa no mercado na busca por outra empresa para que
realizasse o evento? Existem várias empresas qualificadas e
capacitadas para realizar este tipo de evento com segurança,
no Brasil afora e com profissionais habilitados, capacitados e
qualificados nos seus quadros.
O
INSTITUTO de Criminalística do Estado do Rio de Janeiro é
conceituado e não ia constatar o que constatou se não
realizasse investigações que aspirasse todas as
possíveis dúvidas sobre o caso .
Como
já disse, a firma contratada é excelente no
entretenimento, como pude averiguar pela pesquisa, mas, não
tem em seu quadro, profissional habilitado, capacitado e qualificado
quanto ao uso do cabo de aço ou dos cabos feitos de polímeros,
como poliamida ou polipropileno.
Aos
interessados, maiores informações no endereço a
seguir, confiram: http://mdemulher.abril.com.br/blogs/ta-rolando/
FAMOSOS, NACIONAL.
Algumas
curiosidades, conheçam a fórmula da poliamida:
Uma
polimerização
por condensação
de um grupo amina
e um ácido
carboxílico ou cloreto
de acila.
A reação tem como subproduto água ou ácido
clorídrico.
Não
sou o dono da verdade, mas, cada macaco no seu galho, como diz um
Dito
Popular!!!
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