Alicate:
Os alicates são ferramentas que podem ser usadas pelos vários profissionais envolvidos na construção civil. Estas ferramentas têm diversas bitolas, pois podem ser utilizadas nas diversas fases da construção. Para os profissionais eletricistas o alicate tem que ter um cabo isolante para que a descarga da corrente elétrica seja isolada do corpo do profissional envolvido no seu afazer.
Alicate bomba de água:
Este alicate é usado para o uso de aperto de equipamentos em casa e pode também ser utilizado como chave inglesa para consertos de torneiras.
Alicate de Pressão:
O alicate de pressão é usado para facilitar o trabalho mecânico, e é regulado por um parafuso em uma de suas pernas. Já outros profissionais fazem uso desta ferramenta nos serviços hidráulicos apesar de a chave de grifo ser a ferramenta mais apropriada para este fim.
Alicate Desencapador:
Esta ferramenta é utilizada para o uso dos profissionais eletrecistas, no desencapamento dos fios e cabos condutores, segundo as suas medidas, pois existem fios e cabos com tamanhos de bitolas diferentes, ou seja, na retirada da capa protetora para que se possam fazer as emendas ou ligando este à fonte que gerará energia para as edificações, como pode ser constatada pela figura acima.
Alicate Universal:
Este alicate é usado para os cortes de chapas, arames e fios de aço entre outros serviços. É importante que se saliente que os alicates usados por eletricistas têm que ser isolados por materiais próprios, para que as correntes elétricas dispostas nos pontos cegos não atinja os trabalhadores.
Alicate de Corte de Cerâmica:
Esta ferramenta é utilizada para o corte de cerâmica, pelos profissionais da construção civil (pedreiro), feitos para o uso no acabamento final.
Cavadeira Reta de Uma Folha:
Esta ferramenta é usada para abrir as brocas das sapatas, que irão sustentar as colunas e vigas de sustentação de uma construção das edificações.
Cavadeira de Duas Folhas:
Esta faz o serviço de aprofundamento das brocas e também o alargamento do diâmetro das mesmas, para que estas bases das construções tornem-se mais seguras e que possam dar maior sustentação ao peso que irá ser afixado nos outros pavimentos de uma grande ou média construção.
Colher:
A colher de pedreiro é usada pelo profissional para arremessar a masseira seja ela qual for, nas paredes, muros, tetos para o revestimento e acabamento destes.
Chave de Fenda:
As chaves de fendas são ferramentas também usadas por todos os profissionais envolvidos no trabalho da construção civil, e também possuem vários tamanhos e espessuras. E isso vem especificado no corpo da ferramenta, como os alicates as chaves de fendas são usadas de acordo com as bitolas de parafuso, proporcionando ao profissional seu uso adequado.
Chave Philips:
É uma chave usada nas marcenarias e carpintarias em alguns serviços feitos pelos profissionais do ramo, bem como, nos materiais de informática. O formato de sua cabeça é em estrela para facilitar o atarraxamento e desatarraxamento dos parafusos e porcas, pois as fendas de ambos são cunhadas em forma de estrela.
Chave de Grifo:
A chave de grifo é usada nos serviços de tubulações, e por isso ela é conhecida nos canteiros de obras como chave de cano é uma ferramenta usada pelo profissional da construção civil (encanador, pedreiro, etc.). Facilita a vida do profissional que dela se utiliza, pois possui um regulador que serve para determinar onde a peça vai ser utilizada, e onde será realizado o reparo. Possuem também dentes que fixam melhor o engate da ferramenta à peça que se quer arrumar. Geralmente esta fixação se dá nas partes das junções rosqueadas, como são conhecidas as estrias entre as saídas de torneiras e as de entrada destas para os canos e entre as emendas de canos.
Chave Inglesa:
A chave inglesa é uma ferramenta utilizada para atarraxar e desatarraxar parafusos. Os profissionais encanadores às vezes a utilizam para desatarraxar as torneiras, na estrias desta que são chamadas pelos profissionais como rosca, o exemplo acima não é o único de uma chave inglesa já que existem outros tipos, pois existem parafusos de bitolas diferentes.
Desempenadeira, Desempoladeira e Desemboladeira:
A desempenadeira, ou dependendo do lugar do país, desempoladeira ou desemboladeira, serve para desempenar, ou seja, para que a superficie onde a masseira foi colocada para seu revestimento fique liza sem ondulações e melhore sua visualização. As desempenadeiras podem ser de madeira, aço inoxidável, lisa ou dentada, de lâmina em aço liso para aplicação de gesso, plástico em PVC para uso em grafiado, estilo de textura de paredes usada na pintura das mesmas ou em cabo de PVC de lâmina galvanisada e borracha IVA para o uso em rejunte e hoje como pode ser vista na foto acima vem com espuma para que seja usada na superficie das paredes, muros e tetos para seu alizamento
Enxada:
A enxada, ferramenta manual cujo uso precisa de movimentação motora constante para puxar e virar as masseiras sejam elas quais forem, isso na construção civil, já na área rural para roçar, ou seja, cortar os matos autos em quintais ou descampados limpando para que venham os plantios que se deseja realizar, é uma ferramenta multiuso, como a pá.
Esquadro:
É uma ferramenta usada para marcar os esquadrejamentos de paredes, muros, na colocação exata dos revestimentos, janelas e portas, para que não saiam das medidas que se deve e não fique de uma forma incorreta o assentamento dos mesmos.
Espátula:
A espátula é usada pelo pintor para a retirada de pinturas velhas que já estão na superfície de paredes para que a nova seja aplicada a este local.
Lixa:
A lixa é uma ferramenta usada para limpar a superfície de paredes e tetos para que os pintores venham com as tinturas de revestimento. No caso da caiação que é a primeira tintura de revestimento para estas superfícies as lixas apropriadas são as lixas de água, pois são mais ásperas e retiram as imperfeições para que venha a tintura final “látex” ou as texturizações.
Formão:
O termo vem do latim popular arcaico “císellus” que significa “corta”. É um instrumento usado pelos profissionais da construção civil, e é uma lâmina de metal aguçada na sua extremidade, usado para entalhar ou cortar (madeira, ferro, pedra etc.), geralmente com auxílio de um martelo.
Graminho:
Esta ferramenta é usada pelos carpinteiros para traçar riscos paralelos nas bordas da madeira, fazer as marcações em série e precisas, de acordo com o uso específico que se quer dar a esse material transformado.
Ex: Uma viga, ripa ou caibro que se quer trabalhar nas mesmas para fazer a cobertura residencial através dos telhados.
Grosa:
A grosa é uma palavra derivada do latim “crassa” que significa grossa e já para os povos godos esta palavra significa “crassus” por que elas têm doze dúzias mais ou menos de dentes. Grosa é uma ferramenta que realiza trabalho em superfície irregular de madeira para torná-las regulares e de fácil manuseio no trabalho que se vai realizar.
Lápis:
O lápis era usado antigamente para demarcar a superfície das obras que estavam sendo realizadas e que se queria ter a devida medida na sua execução.
Linha para Pedreiro:
A linha de pedreiro sofreu ao longo de seu desenvolvimento também grande modificação e o que antes era um carretel de linha traçada como as linhas usadas por pescadores, na linhada termo usadas por esses profissionais para o arremesso de linha na água para a pesca do peixe, hoje os carretéis são como esses vistos nas figuras acima:
Carretéis de plásticos com 30m de uma linha com fio multifilamento traçado em poliéster, nylon, algodão e geralmente utilizadas por pedreiros, carpinteiros, contendo um gancho metálico e na ponta um tubo plástico onde esta linha se mistura com um giz para demarcar o local onde se vai realizar o serviço, já que no passado o pedreiro tinha que fazer esta marcação com o lápis e a fixação da linha era realizada por pregos afixados nas extremidades das paredes, muros e pisos. Além do que já foi dito acima, a linha contém uma haste giratória em plástico rígido para a melhor fixação da mesma.
Lima:
A lima é uma ferramenta manual ou mecânica, cuja haste dura é utilizada para desbastar, ou seja, diminuir a quantidade das imperfeições que precisa ser retirada das madeiras ou chapas de metais mais moles como alumínio ou latão e geralmente seu uso vem acompanhado com a utilização de outras ferramentas concomitantemente: serrote e talhadeira na construção civil. Quanto à sua forma elas são chatas, paralelas, meia cana, redondas, quadradas e triangulares de acordo com a superfície onde vai se realizar o serviço, já segundo o fim desejado para o seu uso elas são conhecidas como:
Bastardas: destinam-se ao corte de uma grande quantidade de material excedentário para fazer a aproximação à forma desejada e possuem um intervalo entre os dentes superior aos da lima de corte.
Limas Murça: São usadas para acabamento perfeito da peça trabalhada.
Máquina de Lixar Parede e Teto:
Esta máquina vem para facilitar a vida do profissional da construção civil, pois o que antes era feito de forma rudimentar hoje é feito com esta ferramenta facilitando a aplicação das tinturas tanto as de revestimento quanto as de acabamento. Ela faz o trabalho na medida, mas o problema maior é que a poeira causada pela tintura da caiação e também pela retirada das masseiras excedentes causa irritações, e este serviço tem que ser realizado, pois senão a tintura final não tem a mesma fixação, segundo alguns profissionais da área que entrevistei.
Martelo:
Esta ferramenta é usada na obra para pregar as tábuas ou algum suporte de amarração para a proteção dos profissionais. A sua costa tem uma cavidade aberta onde às cabeças de prego se fixam e com a força motora empreendida pelo pedreiro são retiradas de onde estão fixos.
Metro:
- De madeira:
- De plástico:
Ferramenta usada pelo profissional da construção civil, (pedreiro) para medir os comprimentos de muros, paredes e a colocação de revestimentos de pisos.
Nível de Madeira:
Também conhecido como nível de bolha, ferramenta usada para a marcação do nivelamento de uma parte da obra em andamento.
Pá:
A pá é uma ferramenta utilizada para pegar as masseiras para o uso na construção civil e precisa de movimentação motora constante. Também utilizada para a retirada de entulhos e limpeza dos locais onde se realiza os trabalhos. Com cabos de várias medidas e alguns são feitos de material antifaiscante, como pode ser visto na figura acima.
Paquímetro:
- Paquímetro manual:
1º Orelha Fixa
2º Orelha Móvel
3º Nônio e Vienier (onde se mede as polegadas).
4 º Parafuso e Trava
5 º Cursor
6 º Escala Fixa
7º Bico Fixo
8º Encosto Fixo
9º Encosto Móvel
10º Bico Móvel
11º Nônio e Vienier (este é o medidor de milímetros)
12º Impulsor
13º Escala Fixa de Milímetros
14º Haste de Profundidade
Paquímetro com relógio, para facilitar a leitura das medidas:
- Paquímetro digital:
Paquímetro ferramenta usada para medir, utilizadas nos projetos realizados pelos profissionais da construção civil, desenhistas técnicos de projetos, engenheiro e técnicos em edificações, veja acima exemplo da evolução desta ferramenta.
Ponteiro:
O ponteiro é uma ferramenta usada para fazer pequenos furos em paredes, muros e até mesmo no chão para passagem de canos de água ou conduites onde irão passar eletricidade e precisa de movimentação motora constante. Não deve ser usado para perfurar colunas ou vigas de sustentação, pois pode fazer fissuras nestas e comprometer a estrutura das edificações.
Prego:
Estes pregos, em tamanho 3/16cm eram usados antigamente para o amarramento das linhas que seriam utilizadas para nivelar, alinhar o assentamento de tijolos nas obras realizadas.
Prumo:
Ferramenta usada nas obras para nivelar e aprumar as paredes e muros das residências de acordo com os limites do terreno onde estas obras serão realizadas. O pedaço cilíndrico de madeira vista na figura é afixado na parede já feita, o barbante é desenrolado e o cilindro de ferro tem que se fixar sem balançar de um lado para o outro e se isso acontece é porque a parede ou muro está fora do nivelamento ou do alinhamento.
Régua Digital para Prumo e Nível:
A régua de pedreiro também foi uma ferramenta que acompanhou a modernidade, pois o que antes servia apenas para a retirada dos excessos de masseira para que as masseiras finais fossem aplicadas segundo seu alinhamento e nivelamento e prumagem, hoje vem para facilitar e muito para o profissional: pedreiro que terá que se adaptar ao novo instrumento de trabalho, seu nome também mudou para clinômetro, além disso, tem um sistema de pêndulo vertical e/ou de bolha de nivelamento horizontal como referencial e uma escala graduada que mede o ângulo do plano ou linha em graus ou em porcentagem de desnível, para que o colaborador da área tenha mais precisão e rapidez na medição.
Régua de Pedreiro de Alumínio:
Ferramenta usada para puxar os excessos de massas e nivelar, alinhar e aprumar para que o profissional possa vir com o acabamento final. O exemplo acima é de uma régua de alumínio, mas também existe régua de madeira de diversas medidas.
Serra de Arco:
O arco para o uso de serra é ótimo para a adaptação das lâminas, pois ele tem um controle e fixação das serras conhecidas por chaveta borboleta e as serras acopladas nele podem ser utilizadas em qualquer serviço, desde o corte de latão, bronze, aço e até ferro. Suas lâminas são forjadas em aço especial temperado.
Serrote:
O serrote é ferramenta de lâmina larga utilizada no corte de madeira, pelos pedreiros, carpinteiros. A sua barriga contém dentes serrados, além disso, contém um cabo de madeira com encaixe onde o profissional envolve sua mão e encaixa seus dedos. Existe um serrote que é conhecido por esses profissionais como serrote de costa com dentes menores e menos travados, com reforço no seu dorso e é utilizado no seu corte mais preciso.
Suta:
A suta é um instrumento ajustável utilizado para medir e traçar ângulos. Utilizada por carpinteiros, marceneiros, sua haste é geralmente feita de madeira ou plástico e é conectada a uma lâmina de metal através de um parafuso borboleta ou uma porca borboleta.
Talhadeira
A talhadeira é uma ferramenta manual usada pelos trabalhadores da construção civil, tanto os pedreiros, como encanadores e eletricistas para fazer aberturas em paredes para a passagem de canos de PVC no caso de trabalhos hidráulicos, tusas, que é como é conhecido os conduites que são usados para a passagem de fios de eletricidade ou simplesmente retirar excesso de massa e concretos para que entre a masseira do reboco fazendo com que haja o acabamento da obra.
Trena:
Esta ferramenta, evolução do metro sofreu alterações com o passar do tempo. Uma destas alterações são representadas acima. Também são usadas para medir comprimentos e as extensões de muros, paredes e revestimentos. Mas, até estas sofreram modificações para serem utilizadas nas construções, e essas modificações vieram para facilitar a vida dos profissionais que delas se utilizam em seu trabalho diário, como pode ser visto acima.
Existem trenas eletrônicas com medidor a laser, digital com baterias recarregáveis, que são utilizadas para as medições corrigindo eventuais erros.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Glossário de Termos
Espero
contribuir com as transcrições abaixo, a fim de
elucidar o desconhecimento, e fornecer uma lista de significados
sobre o que é dito pelos profissionais da construção
civil bem como, o ferramentário usado pelos mesmos no canteiro
de obras independentemente de suas funções.
Glossário
de Termos, de Uso dos Profissionais da Construção
Civil:
Aba:
Termo usado na construção civil para designar, as
tábuas de madeiras junto às paredes para guarnecer os
caibros nos telhados de beiral, onde são colocados os forros.
Aeroduto: Conduto
de ar nas instalações de ventilação.
Abaulamento:
Nome
que se da à convexidade normal ao eixo da rua, dada ao seu
leito para o escoamento das águas pluviais.
Acréscimo:
Nome
dado
ao aumento de uma construção quer no sentido
horizontal, quer no sentido vertical.
Adensamento
do Concreto: Termo
usado para o agito do concreto, com varas de ferro ou vibrador, para
fazer tomar o espaço das fôrmas e bem envolver os
ferros.
Adensamento do Terreno:
Termo
usado para processo que produz, nos grãos contidos na unidade
de volume dos terrenos, uma aproximação ou aglomeração
maior que existente a princípio.
Alicerce: Nome
dado a base de sustentação para as paredes, muros,
pisos e subpisos de uma edificação.
Água: Termo
usado para designar a caída de água pluvial dos
telhados para o solo, esta caída pode ocorrer de um só
lado, quando isto ocorre o telhado é conhecido pelos
profissionais da construção civil como telhado de uma
só água ou a caída ocorre pelos dois lados
ficando conhecido por telhado de duas águas.
Água Furtada:
Termo
usado para designar o último andar das edificações,
e quando as janelas ou janela deste andar deitam sobre o telhado,
principalmente quando este pavimento é habitável e fica
compreendido entre o forro e a cobertura das edificações.
Alinhamento da Obra: É
a linha limite entre o terreno, a obra e o lougradouro público.
Alpendre: Cobertura
saliente, de uma só água, sustentada por um lado e
encostada em outro.
Área de Luz: Área
da residência destinada à passagem de luz para que outro
local mais escuro da mesma tenha a devida luminosidade natural.
Armações
de Ferro: Nome
dado pelos profissionais conhecidos por armadores de obras as
armações esqueléticas das obras, que dão
sustentação ao peso de paredes pisos e subpisos de
edificações,
Azulejos:
Peças de cerâmica usada no acabamento final que reveste
paredes de cozinhas, banheiros ou lavados.
Balcão: Varanda
com saída para fora da parede, com balaustrada ou qualquer
outro tipo de guarda corpo. Elemento acessível e construído
em balanço, sendo, geralmente o prolongamento do piso.
Bandeira: Vedação
fixa ou móvel na parte superior das portas e janelas.
Balanço: É
o avanço da construção sobre o alinhamento o
alinhamento do pavimento térreo.
Bitola: Tamanho
das espessuras segundo seu diâmetro de todos os materiais
usados na construção civil, bem como, de ferramentas
tais como, chaves de fendas entre outras.
Botoadeiras: Este
termo é usado pelo colaborador da construção
civil os eletrecistas para designar os botões dos
interruptores que ficam expostos nos espelhos que revestem as
caixinhas.
Bocal: É
onde sai à luminosidade através da luz, conhecido
também pelo profissional eletricista como bico de luz.
Broca: Nome
dado pelos pedreiros a um buraco feito cujo diâmetro é
circular, usada na fundação das obras antes da sapata,
onde são afixadas as armações de ferro, usada
para a sustentação das paredes e pisos e subpisos das
edificações.
Bloco de Fundação:
Nome dado
pelos engenheiros civis e desenhistas técnicos e técnicos
de edificações a forma prismática alta, rígida
destinada a transmitir as cargas do terreno.
Boneca:
Termo usado pelos profissionais da construção civil
para determinar as peças decorativas afixadas as laterais de
janelas tendo formas retangulares e por vezes ovaladas nas suas
extremidades superiores.
Caiação:
Pintura feita com cal, para revestimento de paredes e muros, para que
seja depois aplicada a pintura definitiva para a texturização.
Caixa: Madeiras
sobpostas e pregadas umas nas outras, cujas emendas são
ligadas de tal forma que a masseira de concreto não ultrapasse
estas e possa causar fixuras indesejáveis, que poderá
fazer com que as pilastras, colunas ou vigas não consigam a
devida resistência desejada.
Caixinha: Nome
usado pelo eletrecista para o dispositivo usado nas obras de
eletricidade residencial onde são acoplados os interruptores e
tomadas elétricas.
Caxilho: Armação
que protege a moldura de telas esticadas sobre esquadrias e janelas,
por vezes este é encaixam aos vidros de janelas
Cimentado:
Mistura feita de areia média peneirada, e cimento para ser
aplicado ao solo após o uso do concreto, para nivelar o solo
para depois vir o revestimento de cerâmica ou o pó de
cimento queimado para o chão ficar, tipo vermelhão.
Cota: É
a indicação do registro numérico de dimensões,
transcritas em uma planta de edificações, como a escala
isto é realizado pelos engenheiros civis.
Conduite: Nome
dado ao duto por onde passa fios e cabos condutores de energia.
Concreto:
Mistura de areia, cimento e pedra britada, ou seja, pedra quebrada em
pequenos pedaços. Sendo que para o concreto ter uma boa
fixação sua medida deve ser de uma lata de 18L de
areia, o mesmo de pedra e 1/3 de cimento.
Croqui: É
o desenho técnico resumido da planta da edificação,
com as áreas da construção pré definidas.
Degraus: Nome
dado ao desnível formado por duas superfícies não
afloradas, sendo que estes são constituídos por duas
partes distintas mais essenciais a vertical ou espelho horizontal ou
piso.
Escada: É
o elemento de construção formado por uma sucessão
de degraus, disposto em diferentes lances e separados por patamares e
pavimentos.
Escala: É
a relação de dimensões existentes entre o
desenho e o que ele representa.
Esquadrias: Termo
genérico usado para indicar portas, caxilhos, taipas e
venezianas.
Espelho:
É a parte vertical do degrau da escada, ou também o
revestimento que protege os fios e cabos condutores de energia que
passam pelas tusas para transmitir condutividade da mesma para o
local da residência que se quer.
Estaca Flutuante: É
o tipo de estaca inteiramente mergulhada em terreno de fraca
resistência, trabalhando por resistência de ponta.
Estaca de Prancha: É
o tipo de estaca cuja colocação, contraventadas lado a
lado, permite à formação de uma parede de
vedação a água, também usada para
escoramento de terras.
Estribo: É
peça de ferro batido que liga um pendural ao tirante nas
tesouras, armação de aço utilizada na armação
de peças estruturais.
Estuque: É
uma espécie de argamassa de cal e areia simples ou mistura com
pó de mármore, para ser aplicada na masseira do reboco
de gesso.
Enchimento:
É o ato de vedação dos espaços formados
pelas estruturas de concreto ou aço.
Ensecadeira: É
a construção continua e destinada a isolar um volume de
terreno em que o nível das águas externamente é
superior ao nível do trabalho nas obras de fundação.
Enrocamento: São
pedras simplesmente jogadas n’água ou em terreno encharcado
e que superpondo umas às outras atinjam a superfície
das fundações, para certas estruturas sejam realizadas
para proteção de obras hidráulicas.
Ensaios: São
estudos feitos para verificar as características do solo onde
se vai realizar uma obra. Na sua resistência para avaliá-la,
a penetração de um aparelho e as condições
constantes e padronizadas de esforço, este é o
conhecido como ensaio
de penetração.
Pode também ser feito para avaliar as características
úteis do solo para fins de engenharia de fundação,
este é o ensaio
geotécnico,
ou o IN
SITU,
significa em sitio, ou seja, este estudo diferente dos outros é
praticado sem retiradas de amostras do solo, todos esses estudos são
realizados por profissionais técnicos da área os
engenheiros civis.
Fachada: É
a elevação das partes externas de uma construção.
Fiada: É
a carreira assentada de forma horizontal de tijolos e pedras
Giral: Nome
dado ao palanque intermediário entre o piso e teto de um
compartimento.
Ladrão: É
o tubo de descarga colocado na caixa d’água para o
escoamento do excesso de água das pias, banheiros, etc.
Habite-se: Nome
dado a documentação de vistoria técnica que
libera a construção para se habitar, proferida por
profissional de fiscalização das obras dos municípios
capacitados para este feito.
Investidura: Termo
usado a incorporação a uma propriedade particular, de
uma área de um terreno pertencente aos logradouros públicos
e adjacentes a mesma propriedade, para o fim de executar um projeto
de alinhamento ou de modificação de alinhamento
aprovado pela prefeitura.
Marquise: Alpendre
em balanço cobertura.
Masseira para Chapisco:
Mistura feita de areia sem peneirar e cimento, sendo que uma lata com
18 litros, com 1/3 de cimento da para fazer esta masseira que é
usada nas paredes, tetos ou muros para tampar as imperfeições
maiores.
Masseira para Emboço:
Mistura feita de areia média peneirada, cal e cimento, sendo
que sua composição é de uma lata de 18 litros de
areia, 1/3 de cal e 1/3 de cimento, usados como o primeiro
revestimento das paredes.
Masseira para Reboco:
Mistura feita de areia peneirada, cimento e cal, usada para o
acabamento final dado as paredes, sendo que sua composição
é de uma lata de 18 litros de areia, 1/3 de cal por 1/3 de
cimento, tetos ou muros, tetos ou muros feitos.
Meia água:
Cobertura de telhado constituída de um só um pano, ou
seja, de uma só caída.
Meia Parede: É
a parede construída dentro de outro compartimento que atinge o
forro que em geral é de madeira simples ou envidraçada
servindo para separar serviço.
Muro de Arrimo:
Obra de contenção feita em alvenaria ou concreto armado
destinada a sustentar o empuxo de terra e que permite dar, a estas,
um talude vertical ou inclinado.
Olho de Boi: Abertura
circular para iluminar interiores.
Planta: É
o desenho da edificação, com os limítrofes da
mesma bem definida.
Parede Espelho: É
a parede feita com meio tijolo para proteger outra já
existente, utilizada contra infiltração.
Parede de Meação:
É
a parede comum á edificação continua, cujo eixo
coincide com a linha divisória dos lotes.
Platibanda: É
o cavamento superior das edificações, formado pelo
prolongamento das paredes externas.
Pilar: É
o elemento estrutural de uma edificação destinada a
receber cargas de vigas e lages e transmiti-las para as fundações.
Pé Direito: É
a distância entre o piso e o teto verticalmente, esta medida
varia de município para município de acordo com o
código de obras.
Peitoril: Termo
usado para parte inferior do vão da janela.
Pérgola: Termo
usado na construção para determinar o caráter
decorativo, da mesma, podendo servir de suporte a plantas
trepadeiras.
Pressão
Admissível: Nome
dado a pressão máxima transmitida ao terreno através
das bases das fundações, cujo valor não seja
prejudicial à resistência ou ao comportamento do mesmo,
ou seja, está pressão é realizada para ver o
comportamento do solo diante da estrutura da obra.
Pressão de
Ruptura: Nome
dado a pressão aplicada ao terreno, cujo valor causa a ruptura
deste ou pode causar, ou seja, a erosão.
Ponto Elétrico:
Para o
profissional eletricista, por exemplo, um chuveiro, uma tomada e bico
de luz, como são conhecidos a saída da luminosidade,
onde á condutividade da energia elétrica.
Pontalênte: É
qualquer peça colocada ligeiramente inclinada e que trabalha
comprimida na tesoura do telhado, e a peça vertical que se
apóia no tensor junto à extremidade da tesoura e que
sustenta a flexão da empena.
Pórtico: Nome
dado ao portal de edifício, com alpendre, com a passagem ou
galeria coberta, em frente dos edifícios ou serve para se
ingressar no interior de lotes.
Postigo: Nome
dada à porta pequena superior, pequeno caixilho móvel
em partes externas.
Tabique: Nome
dado a parede delgada que serve para dividir compartimento.
Talisca:
Pedaço de madeira usado por pedreiro, para marcar, os pontos
no chão onde irão ser colocados os revestimentos,
usados no acabamento final de um piso ou nas paredes para ver o
quanto deve ser aplicado de masseira para que as imperfeições
sejam retiradas.
Talude: Corte
feito em inclinação máxima de um terreno, e
compatível com sua estabilidade.
Tapume: É
a vedação provisória feita de tábuas
justaposta para cercar uma obra e proteger os transeuntes que
passarem por perto da mesma de eventuais incidentes, a colocação
deste tem que respeitar o disposto nos códigos de obras dos
municípais.
Tesoura do Telhado: É
o madeiramento afixado como escoras de vigas usadas para a afixação
dos caibros e ripas que aposteriore serão utilizadas para
cobertura das telhas, estes são afixados nas diagonais das
vigas.
Telheiro: Nome
dado construção constituída por uma cobertura
suportada, pelo menos em parte, colunas ou pilares, abertas em todas
as faces ou parcialmente fechadas.
Texturização:
Nome dado
pelo profissional (pintor) ao ato de revestir as paredes com massa
corrida, com uma desempenadeira dentada para depois ser afixada a
tintura final.
Tubulão: Tipo
de tubo de grande diâmetro com eixo vertical assentado no
terreno e utilizado na fundação, podem também
ter o lançamento ou a cravação, se realiza
mediante escavação interna e sob a base sem qualquer
outra vedação ou proteção, que sua
própria parede, a esse tipo de trabalho dar-se-á o nome
de tubulão- de- céu- aberto, ou também o tubulão
pneumático, que se utiliza o ar comprimido para permitir a
escavação em terreno imerso.
Tusa: Nome
dado pelos eletricistas aos conduites, que são por onde passa
os fios e cabos condutores de energia.
Radier: Nome
dado a fundação flexível destinada a transmitir
as cargas ao terreno, embora mantendo para os elementos de
construção, uma associação rígida.
Revestimento:
Peças feitas de cerâmicas, usadas no acabamento de um
piso
Roda Pé:
Nome dado ao elemento de concordância das paredes e o piso
Sapata: Tipo
de fundação, que é localizada na parte mais
elevada do alicerce apoiada sobre a fundação.
Seteira: Termo
usado para a abertura de 10 x 20 cm para permitir passagem de luz.
Servidão: Nome
dado ao encargo imposto a qualquer propriedade para a passagem
proveito ou serviço de outra propriedade pertencente a donos
diferentes, ou para o proveito de órgão público
Sinonímia: Termo
usado na pressão feita no solo, pressão distribuída
no terreno, trabalho do solo, etc.
Soleira: Nome
dado a parte inferior do vão da porta.
Vão Livres: Nome
dado a distância entre dois apoios, medida entre as faces
internas.
Vala ou Valeta: Nome
dado a escavação para alicerces ou para instalação
de canalizações de água, gás ou esgoto.
Vestíbulo: Nome
dado a entrada de um edifício, espaço dado entre a
porta de ingresso e a escadaria.
Viga: Elemento
estrutural destinado a receber cargas de lages e transmiti-las aos
pilares, constituinte do madeiramento do telhado.
Viga de Equilíbrio:
Peça da estrutura de uma fundação destinada a
eliminar o esforço excêntrico, mediante a transmissão
ou deslocamento de cargas, de um para outro ponto, em um conjunto de
fundações.
Viga de Fundação:
Peça
estrutural de uma fundação geralmente em forma de viga
continua, pela qual as cargas provenientes de pontos distintos da
construção são distribuídas para os
terrenos.
Um Tijolo:
Diz-se da
parede cuja espessura é igual ao comprimento de um tijolo.
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